PROCESSO DE CRIAÇÃO DE AUTORRETRATOS COM A EJA - DESENHO CEGO E LINHA CONTÍNUA
1.Com um lápis e uma folha de sulfite, cada aluno fez seu primeiro autorretrato. Para tanto, só havia uma regra, que não podia ser quebrada de forma alguma: deveria ser feito de olhos fechados. Quem abrisse o olho para ver o que saía, teria que descartar a folha e recomeçar do zero, sempre com os olhos cerrados.
Não importa se ficar torto, se um olho ficar em cima e o outro lá baixo, se a boca ficar sobre a orelha. Nada disso importa neste momento.
2.Com um lápis e uma folha de sulfite, agora cada um fez seu segundo autorretrato. Dessa vez podiam olhar para a folha. Mas ainda tinham que seguir uma regra: não podiam tirar o lápis do papel. O autorretrato sairia a partir de rabiscos aleatórios na folha.
Aqui não deve haver nenhuma preocupação em definir rosto, proporção, nada. Apenas rabiscos soltos.
Os adultos, em sua maioria, não desenham mais. Desaprenderam. E depois de muito tempo não ousam sequer rabiscar boneco de palito. Pois bem, com os alunos da EJA, isso não é diferente. Objetivo dessa etapa é desconstruir o mito “não sei desenhar” e deixar o aluno mais solto, mais à vontade para se arriscar mais. Grandes artistas como Miró, kandinsky e Picasso têm obras com poucos traços, muitos diriam infantis, porém demonstram uma liberdade de expressão que não fica presa a regras e convenções estabelecidas que poucos dominam. Então é um momento de descontração para destravar. E sempre sai autorretratos incríveis.
Não importa se ficar torto, se um olho ficar em cima e o outro lá baixo, se a boca ficar sobre a orelha. Nada disso importa neste momento.
2.Com um lápis e uma folha de sulfite, agora cada um fez seu segundo autorretrato. Dessa vez podiam olhar para a folha. Mas ainda tinham que seguir uma regra: não podiam tirar o lápis do papel. O autorretrato sairia a partir de rabiscos aleatórios na folha.
Aqui não deve haver nenhuma preocupação em definir rosto, proporção, nada. Apenas rabiscos soltos.
Os adultos, em sua maioria, não desenham mais. Desaprenderam. E depois de muito tempo não ousam sequer rabiscar boneco de palito. Pois bem, com os alunos da EJA, isso não é diferente. Objetivo dessa etapa é desconstruir o mito “não sei desenhar” e deixar o aluno mais solto, mais à vontade para se arriscar mais. Grandes artistas como Miró, kandinsky e Picasso têm obras com poucos traços, muitos diriam infantis, porém demonstram uma liberdade de expressão que não fica presa a regras e convenções estabelecidas que poucos dominam. Então é um momento de descontração para destravar. E sempre sai autorretratos incríveis.
PROCESSO DE CRIAÇÃO DE AUTORRETRATOS COM A EJA - DESENHO CEGO E LINHA CONTÍNUA
Revisado por Gilberto Araujo
em
13:15
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